sábado, 7 de novembro de 2015

Fangirl by Rainbow Rowell por Dany

 Bem levinho, tipo um picolé de abacaxi no final da tarde - doce sem ser enjoativo e que deixa com um gosto de quero mais quando você acaba. 3 estrelas fácil. 
Fangirl foi uma leitura rápida e descontraída, o tipo de livro que se lê voltando pra casa dentro do trem ou debaixo dos cobertores, o mais confortável possível.
“You’ve read the books?”
“I’ve seen the movies.”
Cath rolled her eyes so hard, it hurt. (Actually.) (Maybe because she was still on the edge of tears. On the edge, period.) “So you haven’t read the books.”
“I’m not really a book person.”
“That might be the most idiotic thing you’ve ever said to me”


Cather Avery - Cath - é uma garota de dezoito anos que usa óculos, sempre deixa o cabelo preso, escreve fanfiction sobre Simon Snow (HARRY POTTER em letras gritantes, muitas semelhanças, sem brincadeira) e tem uma irmã gêmea chamada Wren. As duas moram com o pai, Arthur, que vem cuidando delas sozinho desde 11 de setembro de 2001. Sim, eu sei. Porém não, a mãe delas não morreu tragicamente - ela só muito triste e tragicamente deixou as filhas e o marido nesse dia. 

“Just... isn't giving up allowed sometimes? Isn't it okay to say, ‘This really hurts, so I’m going to stop trying’?”
“It sets a dangerous precedent.”
“For avoiding pain?”
“For avoiding life.”


Enquanto Wren tem uma personalidade mais descontraída e adora socializar - olá festas de fraternidade, tequila e caras mexicanos fortes chamados Alejandro - Cath é o total ying disso tudo. Eu bateria nela fácil - como a Wren não quis ser colega de quarto dela por causa de toda essa coisa de “universidade, quero novas experiências” ela acabou morando com uma garota chamada Reagan e tudo que ela sabia responder era sim, não e hey. E quando eu digo que ela é antissocial não é só porque ela recusou praticamente todo e qualquer convite que fizeram pra ela, mas ela ficou um mês sem saber aonde era o refeitório simplesmente porque estava com medo de perguntar. Como ela sobreviveu? Barras de cereal com manteiga de amendoim. Todos. Os. Dias. Por. Um. Mês.

“Are you meeting people?”
“Not intentionally,” she said.”

“There are other people on the Internet. It's awesome. You get all the benefits of 'other people' without the body odor and the eye contact.”

E então surge o Levi - quenomemaisquelegalsério- na verdade, ele surge em todos os lugares, principalmente na porta do quarto da Cath - e fica lá sentado por mais que muito tempo, porque apesar dele ser o melhor amigo da Reagan (e ex-namorado, só pra complicar um pouquinho mais) e ter conhecido a nossa protagonista desde o primeiro dia que ela foi pra universidade, ela insiste em não deixar ele entrar.


Uma coisa sobre o Levi: ele adora sorrir.

“She hated the way he passed out smiles to everyone he met like it didn't cost him anything, like he'd never run out.”

“He had the smilingest face she'd ever seen.”


Uma coisa sobre mim: eu adoro o Levi.

“Maybe we should go on lots of double dates,” Cath said, “and then we can get married on the same day in a double ceremony, in matching dresses, and the four of us will light the unity candle all at the same time.”
“Pfft,” Levi said, “I’m picking out my own dress.”
Levi é a mistura ideal entre engraçado, inteligente e muito muito… boyfriend material.

“That's not the point," he said. "What kind of creep would I be if I let my girl carry something heavy while I walked along, swinging my arms?"
Your girl? "The kind that respects my wishes," she said. "And my strength, and my... arms."
Levi grinned some more. Because he wasn't taking her seriously. "I have a lot of respect for your arms. I like how they're attached to the rest of you.”


Apesar de gostar de falar de búfalos.

“He was trying to talk to Cath about buffalo. As far as she could tell, Levi had a whole class that was just about buffalo. He seemed like he’d major in buffalo if that were an option. Maybe it was an option.…”
E ele trabalha no Starbucks #coraçãocoraçãogostomuito

“What’s wrong with Starbucks?"
“It's a big, faceless corporation.” He raised a good-natured brow. “So far, they've let me keep my face.” 

E eu poderia escrever cinco páginas só com os quotes dele…
“Your face is flushed, did you know that?"
"Well," she said.
"I'm frustrated."
"Don't make me angry-kiss you."
"Give me the laundry."
"Tempers rising, faces flushed...This is how it happens."



“I miss you.”
“That’s stupid,” she said. “I saw you this morning.”
“It’s not the time,” Levi said, and she could hear that he was smiling.” It’s the distance.”

“Call me sweetheart. and by that i mean that you should call me .. not that you should call me sweetheart tho you can if you want. call me call me call me.”


E também tem as aulas de escrita com a Professora Piper, aonde a Cath conhece o Nick - lindo, escreve decentemente bem e eu até shippava ela com ele no começo porém, não mais. Nick é GRRRRR. 

Só vou dizer isso.

 Resumindo: é o tipo de livro “foi bom enquanto durou” apesar de ter uns 76438 quotes que eu realmente gostei, eu não planejo ler de novo. Não hoje. Não ano que vem. Possivelmente não em cinco anos. A Cath realmente me irritava de vez em quando e eu achei bem forçado a Wren de super melhor amiga dela simplesmente trocar ela por bebidas e festas e praticamente nem se importar com o pai quando ele foi parar no hospital. A Wren também se reconciliou com a mãe e não contou isso pra Cath. Elas quase não se falavam e pararam de telefonar uma pra outra… muitas coisas sabe, pra no final ela ficar toda “Ah meu Deus, como estou errada, me desculpe me desculpe’’. E outra grande coisa pra reclamar - o final. Eu não tenho certeza se a Rainbow Rowell dormiu e publicaram sem ela saber ou se ela simplesmente estava num sábado de sol e ficou com preguiça de continuar escrevendo… porque o livro acabou e eu estava procurando o final. 

Se alguém achar, me conte!

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